Tuesday, January 29, 2008

Arriscar é: saber morrer


Há coisas que terminam porque estão mal
ou simplesmente porque chegou ao fim a sua capacidade de resposta ao real.
Se for grande a sua inflexibilidade diante do avanço dos tempos
mais rápida será a sua caducidade.
As ideologias tem o seu tempo de implantação, o seu auge e agonia,
até que se perceba que já não dão para estimular ou conduzir algo
ou alguém para qualquer lugar.
Umas passarão definitivamente.
Outras terão a capacidade de leitura da conjuntura histórica
para passarem á frente da sociedade presente enquanto inspiração e modelo a seguir.
Saber morrer com dignidade, senão de todo, pelo menos nos modelos que procuram veicular é muitas vezes urgente para os sistemas políticos e religiosos.
Importa reformular, recriar ou reinventar para existir e acrescentar algo ao presente,
ao contrário de permanecer morto e ultrapassado sem dar ou querer dar conta.

Porque é que me parece que o presente tem tanta necessidade desta consciência?

Arriscar é: provar o amor

Se o amor não precisasse de ser provado Jesus não teria morrido na Cruz. Temos mesmo dar provas do nosso amor!